Acho que nenhuma criança se preocupa.
Que eu me lembre nunca me questionei sobre como o saquinho de lixo de banheiro sai cheio e volta vazio. É fantástico!
E as meias e as calcinhas então!? Incrível! Um dia a gaveta está quase vazia, e, no outro... tcham... tcham.... tcham.... elas voltaram e estão lá cheirosas e dobradinhas.
É chinelo e sapato que sai da sala e vai andando para a sapateira.
E as meias e as calcinhas então!? Incrível! Um dia a gaveta está quase vazia, e, no outro... tcham... tcham.... tcham.... elas voltaram e estão lá cheirosas e dobradinhas.
É chinelo e sapato que sai da sala e vai andando para a sapateira.
É o copo de refrigerante que pula do sofá e vai para a pia. E o melhor é que ele se lava, se seca e dá um mortal para o armário!
Agora o mais incrível de todos, é ele, o essencial, o inigualável: papel higiênico. Alguém já reparou quantas vezes por dia ou por semana ele chega novinho no suporte do banheiro?
E quando se tem hóspedes então?
Agora o mais incrível de todos, é ele, o essencial, o inigualável: papel higiênico. Alguém já reparou quantas vezes por dia ou por semana ele chega novinho no suporte do banheiro?
E quando se tem hóspedes então?
E eu que pensava que tudo isso era feito num passe de mágicas, por alguém mais parecido com um Elfo do que com um ser humano.
Mas, infelizmente, eu cresci e descobri que por trás de toda aquela linha de produção, havia uma pessoa.
Alguém que fazia do lar uma verdadeira empresa.
E olha que tem lares por aí maiores que muitas empresas.
E olha que tem lares por aí maiores que muitas empresas.
Conheço gente que roda uma folha de pagamento por mês: é a empregada de todo dia, a diarista pra faxina pesada, o jardineiro, o moço que limpa a piscina, a babá.
Eu estou longe de rodar uma folha de pagamento, mas tenho uma ajudante do lar, uma vez na semana. E sem ela eu não sobreviveria.
Mas mesmo assim, a carga maior é minha mesmo.
Confesso que sou um pouco Amélia (entenda bem, eu disse “um pouco”).
Confesso que sou um pouco Amélia (entenda bem, eu disse “um pouco”).
Quando eu era adolescente gostava de limpar meu quarto.
Pegava panos limpos, dos melhores que tinha, e todos os produtos de limpeza que encontrava.
Tirava tudo e limpava.
Depois pegava todos os panos sujos, (sujava vários, pois usava um para cada espaço diferente), o rodo, a vassoura, o balde, todos os 15 produtos, e jogava tudo na lavanderia. Horas depois... plim!! O Elfo já tinha colocado os panos de molho, a vassoura já estava limpa escorrendo, o balde e o rodo já estavam guardados no armário.
É, agora vejo que a vida de um Elfo não era fácil.
É, agora vejo que a vida de um Elfo não era fácil.
Não venço em trocar o lixo da pia da cozinha, o saquinho de lixo dos banheiros, repor o rolo de papel higiênico. Já cheguei a trocar seis rolos de papel num dia só!
Estou ficando até com câimbra de tanto encher o suporte de sabonete líquido do lavado!
Estou ficando até com câimbra de tanto encher o suporte de sabonete líquido do lavado!
Água gelada? Todo mundo gosta, mas é “a Elfa” aqui que fica plantada segurando a garrafa até enchê-la no filtro.
E quando sobra comida na geladeira? Ela vai ficar lá até se desintegrar?
E o gelo? As pessoas acham o quê? Que atrás da geladeira tem uma nascente de água e o gelo brota?
Quero saber quem foi o infeliz que inventou essa história de Elfos.
Quero saber quem foi o infeliz que inventou essa história de Elfos.
Agora eu estou frustrada.
Que decepção!
Tudo bem que Papai Noel e Coelhinho da Páscoa também não existem, mas isso eu descobri com 8 anos (na verdade foi bem antes). Agora, nessa altura do campeonato, quase beirando os 30, descobrir que Elfos não existem é sacanagem!
Quisera eu poder continuar acreditando em duendes, pelo menos assim, deixaria tudo pra ele fazer.
Bom, agora tenho que ir porque o meu marido, que acabou de tomar banho, está lá molhado dentro do box berrando: “Amooooor... fala pro Elfo pegar uma toalha pra mim”.
Bom, agora tenho que ir porque o meu marido, que acabou de tomar banho, está lá molhado dentro do box berrando: “Amooooor... fala pro Elfo pegar uma toalha pra mim”.
Mais uma crônica da Cissa nossa companheira , continuo na tentativa de lembrá-la que tem um blog, rsrs.
4 comentários:
Ci... eu prefiro continuar acreditando que eles existem sabe... ou então vou jogar essa decepção nas mãos do Feres, alias ele ja sabe cozinhar, ta aprendendo a lavar roupa la em BH, dai pra tomar conta da casa é um passo!!!!!! rsrs
pronto decidido.... o Feres vai ser o meu elfo!!!
É frustrante mesmo! Eu ainda hoje me lembro da história dos dez anõezinhos, quando não me apetece fazer essas coisas tão pouco românticas e criativas... eheheheh Bom mesmo é ser criança, e, nem sequer pensar porque é que as coisas aparecem feitas!
Beijos
Luísa
Gurias! olha é um prazer chegar aqui pela primeira vez.
Ficamos amigas creio que há dias atrás.
Adorei esse espaço totalmente "Mulher".
Sou ferrenha defensora do Dia das Mulheres, porque é uma carga tão pesada que merece Oscar por toda vida.
beijos a vocês,
Maria Souza - Porto Alegre - RS
POXA QUE LEGAL SUA POSTAGEM!
ESTOU QUASE MORRENDO DE RIR,AFINAL, A MINHA VIDA INTEIRA FUI CERCADO DE MARAVILHOSAS ELFAS.
AGORA ESSA DOS ROLOS DE PAPEL.... É O MAXIMO!KKKKKKK
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